quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A ARTE NO FEMININO MONÇÃO 5 de setembro Arcelina Santiago

Breves Biografias para apresentação no colóquio 

 Arcelina  Santiago, ligada a Monção por laços familiares e a um projeto de vinho Alvarinho , é  membro da direção da Associação mulher migrante e colaboradora nas suas publicações anuais. 
Foi Professora no ensino básico e secundário e também no superior, Diretora  do Centro de Formação , é licenciada em germânicas, pela UP ,  Mestre em ciências sociais , politicas e jurídicas  pela Universidade de Aveiro, com investigação no âmbito das questões do género. Destaca-se como defensora de causas e fundadora de Associações e movimentos cívicos. Tem neste evento a missão de ser a comissária da exposição "expressões de cidadania no feminino".


Súmula da minha Intervenção 

Tema  : A Arte no Feminino 
 Arcelina Santiago

 Fazendo a ligação entre os temas abordados  neste  colóquio - história, diáspora, arte e literatura, homenageia  Ana Harthely que reúne todas estas dimensões.
Seguidamente, aborda-se a perspectiva da arte, fazendo a ponte para  a exposição patente na Casa Museu. Apresenta-se a arte como meio aglutinador  de culturas, de saberes e sentires e de reforço das relações humanas. Sobre a riqueza da  multiculturalidadade, a arte no feminino, bem como partilha de outros temas relacionado com as mulheres, é lançado  um desafio cultural, aproveitando a presença dos responsáveis políticos do projeto  "euro cidade" Monção  /Salvaterra do Mino". 
Descreve-se a trajetória das mulheres na sua árdua conquista pela liberdade. Depois, as conquistas de abril e as  novas oportunidades para as mulheres. Duas questões, são lançadas e já formuladas no Encontro Mundial de Mulheres na Diáspora de 2013: será que as mulheres terão de percorrer um caminho mais árduo do que os homens para a sua afirmação no domínio artístico?serão as artes um veículo com particular potencial para a afirmação da agenda da igualdade de género? 
Refere-se o papel das mulheres das artes , lutadoras através  do acto criativo, construindo imagens pictóricas e metafóricas que invadem o nosso imaginário e que nos fazem sonhar bem alto e que só a arte tem esse condão.
Esta  primeira mostra em Monção, de uma manifestação artística, pintura e escultura contemporânea no feminino,  pretende  promover o debate de ideias em torno da expressão de cidadania no feminino, que não se esgota na arte, mas que tem nela um ponto alto da expressão. 
Luísa Prior, Filomena Fonseca, Maria André , Teresa Heitor, Lena Álvares e Filomena Bilber são as artistas desta coletiva, membros da Associação, mulheres criativas que expressam a sua cidadania ativa ,defensora de causas e curiosamente, todas elas representadas na Bienal de Gaia, evento de grande referência cultural, a nível nacional e intencional. O mesmo acontece com Ricardo de Campos , artista monçanense, simbolicamente representando a ideia de  que a luta  pelos direitos humanos é feita por homens e mulheres.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

EXPRESSÕES FEMININAS DA CIDADANIA Profª Doutora Luísa Malato

CV. e Resumo.

Maria Luísa Malato é professora associada com agregação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Para além de outros trabalhos - centrados sobretudo na literatura e no teatro dos séculos XVIII e XIX -, recuperou e estudou, durante a tese de doutoramento (1990-1999), a obra literária de uma mulher do século XVIII-XIX, Catarina de Lencastre, 1.ª Viscondessa de Balsemão.

Muito conhecida e celebrada pelos escritores do seu tempo, Catarina de Lencastre foi autora de muitos variados géneros, líricos e dramáticos: perto de um milhar de poemas, algumas tragédias e comédias, chegou a declamar no São Carlos ao lado do jovem Almeida Garrett. Mas não figura hoje no cânone historiográfico português. Quais as razões por que a História se esquece facilmente da escrita feminina? Por ela não existir ou por ela não ter valor? Por ser feminina ou por o não ser? Existirá uma escrita feminina, um poder ginocêntrico? E que diálogo estabeleceu ou pode ela ainda hoje estabelecer com o poder androcêntrico? Questões que lançaremos com alguns exemplos histórico-literários

EXPRESSÕES DA CIDADANIA NO FEMININO - NA DIÁSPORA Maria Manuela Aguiar (síntese)

Portugal é um país de emigração, mas de emigração tradicional de homens sós, onde as mulheres foram ganhando espaço contra a vontade do Estado e da “inteligência” nacional, contra proibições e obstáculo de toda a ordem.
As migrações maciças no feminino foram um fenómeno fortemente combatido, que cresceu, sem cessar a partir de novecentos, nas correntes intercontinentais, e atingiu a quase paridade a partir de meados do século XX, com o êxodo imparável de famílias inteiras para a Europa.
A proibição ou severo condicionamento das migrações femininas constituiu assim uma primeira política de género, absolutamente discriminatória, e a sua razão de ser deve-se, antes de mais, a uma clara perceção do facto de alterarem ou reconverterem o projeto migratório, no sentido enraizamento, do não retorno, ou, pelo menos do alongamento das estadias, compensada, é certo, pela (à partida imprevista e inimaginável…)formação de numerosas comunidades orgânicas, coesas e resistentes à transição das gerações, que constituíam verdadeiros espaços extra territoriais de presença cultural portuguesa, através da preservação da língua, das tradições, de uma “maneira de estar no mundo” com os outros.
Assim, se criam, afinal, novas Diásporas, onde a Mulher tem um papel central, ainda que não suficientemente estudado e reconhecido. O associativismo é ainda formalmente liderado, sobretudo, por homens, que são o rosto das instituições, enquanto uma anacrónica invisibilidade domina a verdade e o significado da emigração e a Diáspora feminina. Neste encontro de Monção, vamos tentar desocultá-los e, seguidamennte,.no debate., proceder a uma análise comparativa da situação presente das mulheres nas Diásporas galega e portuguesa
Maria Manurla Aguiar
 

SORBONNE AEMM PARIS 10 de SETEMBRO


PROGRAMA

Diálogos sobre Cultura, Cidadania e Género

Universidade da Sorbonne Nouvelle

17 rue de la Sorbonne

75005 Paris

Sala Bourjac

10 de setembro de 2015

15h00 - SESSÃO DE ABERTURA

Professora Doutora Isabelle OLIVEIRA – Universidade da Sorbonne Nouvelle.

Sua Excelência o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José

CESÁRIO.

S. Excia a Presidente da Câmara de Puteaux, Drª Joëlle CECCALDI-RAYNAUD (a

confirmar).

16h00 – “O papel dos mídias portugueses na emergência de uma diáspora lusófona”

Dr. José ARANTES – Director RTP África.

16h30 – “Homenagem à Drª Maria Barroso. A génese das políticas de género para a

emigração. Encontros para a Cidadania – 2005- 2009”

Drª Manuela AGUIAR – Presidente da Assembleia Geral da Associação Mulher

Migrante.

17h00 – Intervenção

Drª Rita GOMES – Presidente da Direção da Associação Mulher Migrante.

17h20 - Lançamento da PUBLICAÇÃO da AEMM

1974- 2014 – 40 Anos de Migrações em Liberdade

Drª Maria Manuela AGUIAR (Coordenadora da Publicação)

17h30 – Encerramento

CULTURA

21h – CONCERTO NO CONSERVATÓRIO JEAN-BAPTISTE LULLY – MAIRIE

DE PUTEAUX (5 bis rue Francis de Pressensé 92800 PUTEAUX).

Maestro Vitorino d’Almeida

Maestro Miguel Leite